A GRAÇA DE DEUS NA VIDA E NA PESSOA DE JESUS

 

SERGIO A. RIBEIRO “Schelling”

A graça divina em Jesus Cristo

A messiânidade do filho encarnado mostra até onde pode ir a generosidade divina, isto é, até a ponto de dar o seu próprio Filho ( Rm 8:32). A fonte desse gesto soberano revela ternura, fidelidade e misericórdia pelo qual Deus se define no Novo Testamento, de graça “charis”. O augúrio da graça de Deus introduz quase todas as cartas apostólicas e mostra que, para os cristãos, ele é o Dom de Deus por excelência. Jesus resume toda a ação de Deus e tudo àquilo que pode augurar a nossos irmãos. Na pessoa de Cristo veio-nos a graça e a verdade (Jo1:17), e vimos a sua gloria (Jo 1:14), e com isso temos conhecido a Deus através do seu único Filho (Jo 1:18). Assim como temos conhecido que “Deus é amor ” ( 1 Jo 4:8) ao ver Jesus Cristo conhecemos que a sua ação é graça (Tt 2.1:3-4). Para a igreja Jesus é o Dom supremo do Pai (Mt 21:37), entregue por nós (Mt 26:28) como afirma Espeja:  ‘’Jesus de Nazaré não é só manifestação singular de Deus na História; é também a realização da humanidade, não se trata porém de duas grandezas separadas, mas estão bem unidas e complementares num diálogo “admirável” intercâmbio de salvação no encontro livre e responsável do ser humano, com o verdadeiro Deus consiste a espiritualidade; e sua peculiaridade “cristã” se caracteriza pelo encontro realizado em Jesus Cristo”.

 

Colin Brown entende de maneira amplamente justificada a tradução bondade, bem-querer, favor, benevolência. Segundo Bauer, no NT graça é um conceito totalmente “soteriológico”. O plano de Deus feito antes de todos os tempos se tornou manifesto na pessoa de Cristo ( 2 Tm 1:9). Podemos dizer em última analise, “que quando se fala de graça de Deus se fala em Cristo” (2 Tm 2:1), “na graça que há em Cristo Jesus”.(Rm 5:15) “muito mais a graça de Deus e o Dom pela graça que é de um homem , Jesus Cristo abundou para muitos”. A graça veio através dele, “a graça e a verdade, vieram por meio de Jesus Cristo” (1 Jo1:17), que alcança os seres humanos.Esta inclinação gratuita se efetua conforme a condição livre do ser humano; as parábolas do semeador, das dez virgens prudentes, e dos talentos manifestam claramente que a salvação ou reinado de Deus só advém quando as pessoas se comprometem e agem para participar do projeto divino. Mas Jesus de Nazaré não apenas traz a boa-nova; chega o reinado de Deus. Em sua conduta histórica se caracteriza e se faz verdade a essa vinda. É o Deus que se faz presente abrindo o futuro, onde aparece que não há saída. E é também a humanidade que por fim, se realiza conforme sua profunda intencionalidade, segundo projeto do Criador. O próprio Deus se manifestou “na carne” que sua plena humanização. É o encontro a que chamamos de espiritualidade “cristã”. A graça de Deus em Jesus Cristo não trata de algo unicamente metafísico, transcendente ou somente espiritual.

 

Ela assume dimensões concretas na pessoa de Cristo, fazendo com que esse agir de Deus em Cristo, seja evidenciado de uma maneira visível. Esta vontade salvívica de Deus não é uma conceito abstrato. A graça de Deus em Cristo age na história concreta dos seres humanos. A categoria cristólogica ou de encarnação; graça não é algo somente interior. Ela fez história no Filho, Jesus Cristo. Portanto a carne, a história humana, a vida dos homens são espaço em que acontece a salvação, e é o homem – carne e espírito – que é chamado, porque a graça acontece na história concreta dos seres humanos, tal como Cristo o anunciou e tornou-se presente em sua vida histórica. É Cristo que batiza e perdoa e consagra. A graça é, por conseguinte, Dom para o homem que tem em mira a ressurreição da carne e o dinamismo, já que a vida e a história pertencem o movimento, o próprio Deus se acha implicado em Cristo e continua agora implicando.

 

 

 

Ministério cheio de graça

 

A primeira área geográfica do ministério de Jesus, de acordo com o relato de Lucas, é a província da Galiléia. A Galiléia dos gentios era conhecida como círculo dos povos, numa provável referência a uma área que era circulada, política e geograficamente, por muitas cidades uma região, também chamada de Galiléia dos gentios. Por séculos, a província da Galiléia esteve sob os domínios de diferentes mãos, regimes e sistemas. A Galiléia era uma terra de conflitos, privada de sua própria independência e autonomia. No período asmoneu, o povo da região norte não foi considerado como sendo uma parte do povo Judeu. Por esta razão, ela começou a ser chamada de “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15). Na região da Galiléia se encontrava o maior número de pessoas injustiçadas, oprimidas, endividados, leprosos e pobres. Mateus, no capítulo 4, ao se referir ao início do ministério de Jesus na Galiléia, ele faz  uso de um provérbio popular, quando relata, “...e aos que estavam nas regiões da sombra e da morte raiou-se uma luz”(Mt 4:17). Os evangelhos sinópticos mostram que Jesus iniciou seu ministério na periferia, o anúncio do reino de Deus acontece da periferia-Galiléia para o centro-Jerusalém. O ministério de Jesus está dividido em três parte: em primeiro lugar Galiléia; em segundo Samaria Judéia; e em terceiro Jerusalém. Em Lucas 4:31–9:51 se encontra a narrativa de curas, milagres, aos necessitados, excluídos, pobres e oprimidos da periferia; na Galiléia Jesus realiza a teologia prática, pois para aqueles que se encontravam nas regiões da sombra e da morte raiou uma luz.

 

A inauguração do ministério de Jesus já demonstra um Jesus cheio de graça, visto que ele se envolve primeiramente com os necessitados. No decorrer da narrativa dos sinópticos, Jesus sobe da Galiléia para Jerusalém, e neste percurso vem curando, expulsando os demônios, perdoando, alimentando o povo e dando esperança. A graça estava visível no ministério de Jesus por ser ele a própria graça.   A essência da doutrina da graça é que Deus é por nós. E, o que é mais, ele é por nós, embora nós mesmo sejamos contra ele. Mas ainda, ele não é por nós meramente como uma atitude geral, mas tem agido eficazmente em nosso favor. A graça e sumariamente no nome de Jesus. Jesus Cristo é Deus por nós, tudo isso é verdade porque Cristo veio, morreu, ressuscitou e a graça veio por meio de Cristo ( Jo 1:17).

 

Jesus gracioso em direção aos pobres

 

O ministério messiânico de Jesus é anunciado aos pobres, pois o primeiro ítem da agenda missionária de Jesus visa as boas novas aos pobres. “O terno coletivo os pobres abrange os famintos, desempregados, doentes, desanimados e enlutados. É os povos subjugados, oprimidos e humilhado (ochlos).Os pobres são doentes, aleijados, não-sedentários (Lc 14:21-23). São os mendigos nas ruas e estradas (Mt 11:2-5). São os tristes (Lc 6:21). Michael Prior oferece duas suposições a respeito dos pobres. Primeira, os pobres são identificados com os destituídos e indigentes da sociedade. Segundo, os pobres são aqueles que são deficientes de posse materiais, que colocam toda a sua confiança em Deus. Como demostramos anteriormente os exemplos usados por Jesus na sinagoga de Nazaré tipificam os pobres: a viúva de sarepta e Naamã, o siro. “A justiça de Deus é descrita como direito da comiseração com os mais miseráveis, por outro, o futuro do reino de Deus irrompe entre aqueles que mais sofrem sob a violência e injustiça dos homens, pobres. O evangelho promete aos pobres o agir vivificado e recriador de Deus. Por isso está em primeiro plano para Jesus a preocupação com pobreza, doença, possessão demoníacas, abandono e não a preocupação com as doutrinas dos fariseus e saduceus.” O evangelho messiânico de Jesus é realista e não idealista, ele não traz apenas uma nova doutrina, mas uma nova realidade da existencial humana. O evangelho não apenas conclama à conversão e à fé, mas também revela aos pobres como sendo concidadãos de Deus. Os pobres, escravos e prostituídos não são mais os objetos passivos da opressão e humilhação, mas sujeitos a uma dignidade.A praxes de Jesus implica estabelecer um novo tipo de solidariedade que supera as diferenças de classe e as inerentes a vida. A todos procura defender em seu direito, especialmente os pequenos, enfermos, marginalizados e pobres. Tudo que divide os homens, como inveja, cobiça, calunia, opressão, ódio, é combatido por Jesus. Propugna o espírito das bem-aventuranças, único capaz de transformar este mundo em digno dos olhares divinos.

 

 

O evangelho messiânico de Jesus, não tem a finalidade de produzir uma prosperidade material aos pobres para que sejam valorizados diante da sociedade, mas sim produzir uma dignidade indestrutível. Com esta consciência os pobres, escravos e prostituídos podem erguer-se do pó e ajudar a si mesmos. O evangelho messiânico de Jesus restaura os pobres tirando de seu interior os preconceitos sobre ele empossados por um sistema opressor e discriminatório, fazendo-os ter uma valorização a si mesmo, de forma que pode viver de cabeça erguida e apresentarem-se com porte-ereto, diante da soceidade.

 

 Jesus gracioso em direção aos oprimidos e doentes

 

Os doentes são mencionados bem no início do ministério de Jesus na passagem da declaração do seu trabalho Lucas cita a passagens do AT sobre dar vista aos cegos e por em liberdades os cativos (Lc 4:18). O texto (4 :23 ) relata, “Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todos os tipos de doenças e enfermidades entre o povo”. A graça de Jesus é vista nesse ato de curar as pessoas e libertá-las do mal. Jesus curou um leproso (Mt 8: 1-4) o criado de centurião; (Mt 8:5-13) curou a sogra de Pedro; ( Mt 8: 14-15) libertou dois endemoninhado; (Mt 8:28-34) curou um paralítico em Cafarnaum; (Mt 9 :1-8)    curou a mulher padecendo de Hemorragia; ( Mt 9 : 19-22) ressuscita a filha de Jairo; (Mt 9: 23:25) curou dois cegos; (Mt (:27-30) curou e libertou o mudo endemoninhado; (Mt 9: 32-33) curou o homem da mão ressequida; (Mt 12 : 10-13) o endemoninhado cego e mudo; (Mt 12:22) a um possesso; (Mt 17 :13- 21) um endemoninhado em Cafarnaum; (Mc 1:21-28) um surdo e gago; (Mt 7: 32-35) cura o cego de Betsaida; (Mc 8:22-25) ressuscitou o filho da viúva de Naim; (Lc 7: 11-17) curou a mulher encurvada; ( Lc 14: 2-4) os dez leprosos; ( Jo 9:9) o cego de nascença, (Jo 11) Jesus ressuscitou Lázaro. É importante atentar para as diferentes abordagens que Jesus usou para curar diferentes tipos de pessoas, paralíticos, leprosos, cegos, endemoninhados, encurvados. O que temos aqui é o mestre demostrando sua autoridade sobre as diversidades de enfermidades através de palavras, toques e até quando tocado. Tratando de espaço, encontramos Jesus nos mais diferentes lugares: sinagogas, casas, ruas, cidades, aldeias, beira do mar. Isso nos mostra como foi amigos dos doentes. “Jesus não se apresentou apenas como amigo dos enfermos (socialmente privado), mas também dos pecadores (espiritualmente privados)”.

            

Jesus gracioso em direção aos pecadores

 

A vida e ministério de Jesus são marcados por dificuldades de relacionamento com a sociedade daquela época, principalmente pelos partidos religiosos. O sistema religioso judaico era separatista, entre os “puros e os impuros”, classificando assim os impuros com os doentes, leprosos, cegos, aleijados, prostitutas, ladrões e pobres, sendo assim eram vítimas do desprezo de uma sociedade religiosa e separatista. A práxis libertadora de Jesus se mostra sua atuação nas relações sociais. A sociedade de sua época estava muito estratificada: distinguiam-se próximo e não-próximos, puros e impuros, judeus e estrangeiros, homens e mulheres, observantes das leis e povo ignorante, homens de profissões de má fama, enfermos considerados pecadores. Jesus solidariza-se com todos eles e isto lhe vale difamações de glutão e beberão, amigo de coletores de impostos e desacreditados (Mt 11:19). O ataque impiedoso a fariseus e a saduceus tem inequívoca relevância social.

 

O ministério de Jesus é gracioso, pois ele acolhe as pessoas, não as desprezando, mas oferecendo a elas uma palavra de esperança, envolvendo-se com a vidas delas, tocando e sendo tocado.Fariseus e escribas não aceitavam este tipo de comportamento em detrimento da lei de impureza, que está relacionada com os livros da Lei, por isso tornara-se separatista. Em Lucas 15:2 “murmuravam os fariseus e escribas dizendo: Este recebe e come com os pecadores”. “Receber pecadores e ser amigo deles implica estar ali, entre eles. Jesus não os evitava porque o seu objetivo era produzir neles o arrependimento pelos seus pecados e um estilo de vida. Ao identificar-se com eles Jesus os convocava para a transformação”.Em Lucas ( 5:8) Jesus desafiou Pedro, pecador confesso, a segui-lo e tornar-se seu discípulo. Em Lucas (5: 28-29) Jesus chama Levi, um coletor de impostos, para que o siga, porque Jesus veio chamar não os são, mas sim os doentes ao arrependimento. Em Lucas ( 7: 36-50), Jesus é questionado pelo fariseus sobre a sua autoridade, pois deveria saber quem era aquela.

 

Graça divina para a libertação cristã

 

O ministério de Jesus anunciado pelo evangelho apresenta a história da sua missão messiânica e libertadora. A qual está amalgamada como agir e o proclamar. Há que observar que as duas coisas estão relacionadas, não sendo algo distinto, a missão de Jesus não deve ser resumida, unicamente a missão de pregar. A missão messiânica de Jesus anuncia um novo êxodo para a liberdade, “...proclamar liberdade aos cativos...” (Is 61:1). A messiânidade de Jesus é o prenúncio da salvação, e a chegada do Deus vindouro, assim sendo, não é algo utópico ou para um futuro distante, é uma realidade presente que liberta. O imediato governo de Deus está sendo implantado sem limites e sem fim e com vistas a humanidade, anuncia justiça, comunhão e liberdade. Seu público são os pobres, miseráveis, doentes e desesperançados. A messianidade do Jesus libertador está fundamentada na boca do profeta messiânico, o qual legitima o Cristo libertador. A mensagem da vindoura glória de Deus sobre seu povo, sua terra e toda a sua criação é idêntica com a proclamação para a liberdade: “Desatas essas cadeias do teu pescoço, filha de Sião cativa ( Is 52:2). A libertação é motivada e legitimada teologicamente: “Javé irá a nossa frente” (Is. 52:12). Por mais que a libertação do povo seja realizada por meio da mensagem, que “Javé e Rei”, ela também é obra dos   preso, que se libertaram a si próprios, tomaram a iniciativa e voltaram para casa com os seu próprios pés.  

 

A messiânidade libertadora de Jesus alcança a humanidade dentro da existência estrutural, fazendo o ver e entender que além da libertação do pecado, há também a libertação do próprio contexto social no qual está inserido. Viver a fé em Jesus Cristo libertador supõe um compromisso com a libertação histórica dos oprimidos. A partir de um compromisso real (lugar social) se procura dar relevância a todas as dimensões libertadoras do Jesus histórico, pois como filho encarnado Proclamou uma determinada mensagem e se comportou de tal forma que tinha como efeito a produção de uma alvissareira atmosfera de liberdade para todo o povo. Estes conteúdos fundam o seguimento dos cristão em contexto de dominação que deve ser superada por um processo de libertação. A mensagem messiânica a respeito do vindouro reino de Deus não se reduz apenas a liberdade humana, mas também confere autoridade aos oprimidos, colocando em espaço amplo, produzindo, assim, pessoas libertas dentro de qualquer espaço estrutural. Sem a graça libertadora de Jesus não haveria esperança alguma para a humanidade. “Para Paulo o reino messiânico de Cristo é, ao mesmo tempo, o reino da liberdade dos filhos de Deus. “O evangelho do Jesus messiânico é o evangelho de libertação do povo, quem anuncia o futuro de Deus, esse traz liberdade ao povo”.

 

Aspectos teológicos da graça em Jesus Cristo

 

No Novo Testamento a graça de Deus assume uma proporção maior. Ela é o reflexo do amor de Deus. Não está ligada unicamente a coisas espirituais, mas também as coisas concretas ou seja existencial. Ela passa a ser algo transcendente, por esta razão que difere da graça do AT. A graça no NT é relevada na pessoa de Cristo, ou seja, é encarnada. A graça de Deus se revela, na visão, na obra, na atitude da cruz e ressurreição de Cristo. Jesus Cristo é a graça encarnada, a manifestação da Vida, a revelação da graça de Deus. O alvo da graça de Jesus na esfera espiritual é a “Salvação”; ma esfera existencial é o restabelecimento dos humilhados a valorização dos desprezados e uma novo consciência cristã. A graça não é exclusiva  dos  religiosos, não  e somente para aqueles que estão dentro dos templos, mas sim para aqueles que estão sem religião, às margens da sociedade. A cruz de Cristo se tornou o símbolo da graça. A cruz e a ressurreição não podem ser para separadas da obra da graça. No início, os discípulos estavam preocupados apenas com a ressurreição. Fazendo uma leitura apenas espiritualista sobre a cruz e a graça, quando Pedro prega no início de Atos, ele enfatiza apenas a ressurreição. Com o passar do tempo a cruz começa a ser alvo da pregação paulina.

 

Paulo enfatiza que a cruz é a manifestação da graça. Em (Ef 1:3 –14) fala das bênçãos espirituais, que são regeneração, justificação, santificação, reconciliação, adoção como filhos, dom do Espírito, redenção, expiação, propriação. O problema na obra paulina está em uma interpretação da graça apenas no aspecto “Espiritual- Soteriológico”  criando assim uma graça mais transcendental do que concreta. O conceito transcendental no cristianismo primitivo foi brutalmente bombardeado por uma herança   filosofia do mundo ocidental chamada de gnose, a qual define que a matéria é má, construindo assim uma dualidade entre a matéria e o espírito. Esta cosmovisão filosófica da gnose afetou profundamente o cristianismo. Criando um dualismo entre o espírito e a matéria, o teólogo e pastor alemão Moltmann argumenta que o agir do Espírito Santo, torna o ser humano mais humano, mais encarnado. A ação do Espírito Santo é uma ação de encarnação da pessoa de Cristo em nossa pessoa.  “Jesus não veio libertar o homem da matéria, mais sim libertar a própria matéria”, e enfatiza também; que quanto mais metafísicos formos mais problemas a graça de Deus terá para se manifestar, quanto mais humanos e encarnados formos mais a graça de Deus age.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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